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segunda-feira, 8 de março de 2010

NOTÍCIAS: Os 10 livros mais vendidos de 2009

Esse ano que está acabando foi mais um grande sucesso para o mercado editorial, muitos foram os best-sellers que despontaram nas vitrines das grandes livrarias. Os mais vendidos tiveram mais espaço do que nunca nas prateleiras.

Mas quais foram os livros mais vendidos de 2009? É isso que nossa lista vai mostrar agora. Ou você quer ficar boiando (como eu) quando seus amigos estiverem falando sobre aquele livro legal que todo mundo leu?

10º - A HOSPEDEIRA

Um romance inesquecível sobre a obstinação do amor e o significado de ser humano:

“É um livro de ficção científica que não parece ficção científica – é sobre um triângulo amoroso com apenas dois corpos. O que mais gostei nesse livro foi de explorar o amor de ângulos tão diferentes. O amor pela comunidade, pelo próprio ´eu´, pela família – o amor romântico e o amor platônico.” – Stephenie Meyer

Melanie stryder se recusa a desaparecer. Nosso planeta foi dominado por um inimigo que não pode ser detectado. Os humanos se tornaram hospedeiros dos invasores: suas mentes são extraídas, enquanto seus corpos permanecem intactos e prosseguem suas vidas aparentemente sem alteração. A maior parte da humanidade sucumbiu a tal processo.
Quando Melanie, um dos humanos “selvagens” que ainda restam, é capturada, ela tem certeza de que será seu fim. Peregrina, a “alma” invasora designada para o corpo de Melanie, foi alertada sobre os desafios de viver dentro de um ser humano: as emoções irresistíveis, o excesso de sensações, a persistência das lembranças e das memórias vívidas. Mas há uma dificuldade que Peregrina não esperava: a antiga ocupante de seu corpo se recusa a desistir da posse de sua mente.
Peregrina investiga os pensamentos de Melanie com o objetivo de descobrir o paradeiro dos remanescentes da resistência humana. Entretanto, Melanie ocupa a mente de sua invasora com visões do homem que ama: Jared, que continua a viver escondido. Incapaz de se separar dos desejos de seu corpo, Peregrina começa a se sentir intensamente atraída por alguém a quem foi submetida por uma espécie de exposição forçada. Quando os acontecimentos fazem de Melanie e Peregrina improváveis aliadas, elas partem em uma busca incerta e perigosa do homem que ambas amam.

9º - O MENINO DO PIJAMA LISTRADO

Bruno tem nove anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os Judeus. Também não faz idéia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga. Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele.

Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. “O Menino do Pijama Listrado” é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.

8º - O SÍMBOLO PERDIDO

O Símbolo Perdido é um thriller brilhante e convincente. O Prodigioso talento de Dan Brown para contar histórias, repleto de códigos e intriga.Tecendo cinco anos de pesquisas sobre a história, passada na capital dos Estados Unidos, e num período de apenas doze horas. Os leitores de Dan Brown irão sentir a emoção da descoberta do simbologista Robert Langdon através de uma paisagem magistral, inesperada e cheio de surpresas.

7º - O MONGE E O EXECUTIVO

Você está convidado a juntar-se a um grupo que durante uma semana vai estudar com um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos.

Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.

Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, ideias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros. É impossível ler este livro sem sair transformado. O Monge e o Executivoé, sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.

6º - MARLEY E EU

ohn e Jenny eram jovens, apaixonados e estavam começando a sua vida juntos, sem grandes preocupações, até ao momento em que levaram para casa Marley, “um bola de pêlo amarelo em forma de cachorro”, que, rapidamente, se transformou num labrador enorme e encorpado de 43 quilos. Era um cão como não havia outro nas redondezas: arrombava portas, esgadanhava paredes, babava nas visitas, comia roupa do varal alheio e abocanhava tudo a que pudesse. De nada lhe valeram os tranquilizantes receitados pelo veterinário, nem a “escola de boas maneiras”, de onde, aliás, foi expulso. Mas, acima de tudo, Marley tinha um coração puro e a sua lealdade era incondicional. Imperdível.

5º - A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS

Entre 1939 e 1943, Liesel Meminger encontrou a Morte três vezes. E saiu suficientemente viva das três ocasiões para que a própria, de tão impressionada, decidisse nos contar sua história, em A Menina que Roubava Livros, livro há mais de um ano na lista dos mais vendidos do The New York Times.

Desde o início da vida de Liesel na rua Himmel, numa área pobre de Molching, cidade desenxabida próxima a Munique, ela precisou achar formas de se convencer do sentido da sua existência. Horas depois de ver seu irmão morrer no colo da mãe, a menina foi largada para sempre aos cuidados de Hans e Rosa Hubermann, um pintor desempregado e uma dona de casa rabugenta. Ao entrar na nova casa, trazia escondido na mala um livro, O Manual do Coveiro. Num momento de distração, o rapaz que enterrara seu irmão o deixara cair na neve. Foi o primeiro de vários livros que Liesel roubaria ao longo dos quatro anos seguintes. E foram estes livros que nortearam a vida de Liesel naquele tempo, quando a Alemanha era transformada diariamente pela guerra, dando trabalho dobrado à Morte.

O gosto de roubá-los deu à menina uma alcunha e uma ocupação; a sede de conhecimento deu-lhe um propósito. E as palavras que Liesel encontrou em suas páginas e destacou delas seriam mais tarde aplicadas ao contexto a sua própria vida, sempre com a assistência de Hans, acordeonista amador e amável, e Max Vanderburg, o judeu do porão, o amigo quase invisível de quem ela prometera jamais falar. Há outros personagens fundamentais na história de Liesel, como Rudy Steiner, seu melhor amigo e o namorado que ela nunca teve, ou a mulher do prefeito, sua melhor amiga que ela demorou a perceber como tal.

Mas só quem está ao seu lado sempre e testemunha a dor e a poesia da época em que Liesel Meminger teve sua vida salva diariamente pelas palavras, é a nossa narradora. Um dia todos irão conhece-la. Mas ter a sua história contada por ela é para poucos. Tem que valer a pena.

4º - LUA NOVA

Para Bella Swan, há uma coisa mais importante do que a própria vida: Edward Cullen. Mas estar apaixonada por um vampiro é ainda mais perigoso do que ela poderia ter imaginado. Edward já resgatara Bella das garras de um mostro cruel, mas agora, quando o relacionamento ousado do casal ameaça tudo o que lhes é próximo e querido, eles percebem que seus problemas podem estar apenas começando…

Legiões de leitores que ficaram em transe com o best-seller “Crepúsculo” estão ávidos pela seqüência da história de amor de Bella e Edward. Em “Lua nova”, Stephenie Meyer nos dá outra combinação irresistível de romance e suspense com um toque sobrenatural. Apaixonante e cheia de reviravoltas surpreendentes, essa saga de amor e vampiros segue rumo à imortalidade literária.

3º - COMER, REZAR, AMAR.

Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo que uma mulher americana moderna, bem-educada e ambiciosa deveria querer um marido, uma casa de campo, uma carreira de sucesso. Mas não se sentia feliz: acabou pedindo divórcio e caindo em depressão. “Comer, Rezar, Amar” é o relato da autora sobre o ano que passou viajando ao redor do mundo em busca de sua recuperação pessoal. O livro ganhará uma versão para o cinema em 2008, com Julia Roberts no papel principal.


2º - A CABANA

A filha mais nova de Mackenzie Allen Philip foi raptada durante as férias em família e há evidências de que ela foi brutalmente assassinada e abandonada numa cabana. Quatro anos mais tarde, Mack recebe uma nota suspeita, aparentemente vinda de Deus, convidando-o para voltar àquela cabana para passar o fim de semana. Ignorando alertas de que poderia ser uma cilada, ele segue numa tarde de inverno e volta a cenário de seu pior pesadelo. O que encontra lá muda sua vida para sempre. Num mundo em que religião parece tornar-se irrelevante, “A Cabana” invoca a pergunta: “Se Deus é tão poderoso e tão cheio de amor, por que não faz nada para amenizar a dor e o sofrimento do mundo?” As respostas encontradas por Mack surpreenderão você e, provavelmente, o transformarão tanto quanto ele.


1º - AMANHECER

Amanhecer é o último livro da série de Sthephenie Meyer com mais de 55 milhões de exemplares vendidos.

Nesse livro, Bella se vê a frente da difícil decisão da escolha fatal entre fazer parte do obscuro, mas sedutor, mundo dos imortais ou seguir uma vida totalmente humana. Escolha essa, que é o marco em Amanhecer e que poderá significar a transformação do destino dos dois clãs: vampiros e lobisomens. Assombroso e de tirar o fôlego, Amanhecer, a aguardada conclusão da saga Crepúsculo, esclarece os mistérios e os segredos desse fascinante épico romântico que tem arrebatado milhões de leitores.

Estar irrevogavelmente apaixonada por um vampiro é tanto uma fantasia como um pesadelo, costurados em uma perigosa realidade para Bella Swan. Empurrada em uma direção por sua intensa paixão por Edward Cullen, e em outra, por sua profunda ligação com o lobisomem Jacob Black, ela resistiu a um tumultuado ano de tentação, perda e conflito, para atingir o momento da decisão final. No momento em que Bella faz sua escolha, uma corrente de acontecimentos sem precedentes se desdobrará, com consequências devastadoras. No momento em que as feridas parecem prontas para ser cicatrizadas, e os desgastantes confrontos da vida de Bella, resolvidos, isso pode significar a destruição. Para todos. Para sempre.

Crepúsculo desafiou a imaginação. Lua Nova deixou os leitores sedentos por mais. Eclipse transformou a série em um fenômeno global. Agora, Amanhecer… o livro que todo o mundo estava esperando, encerra a saga de paixões e perigos de Sthephenie Meyer com um desfecho de tirar o fôlego.

Quando se Ama Aquele que vai Matá-la, Restam Alternativas?
Como se pode correr, como se pode lutar, quando essa atitude magoaria o amado?
Se sua vida é tudo o que você tem para dar ao amado, como não dá-la?

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

As três vidas", de João Tordo, venceu o Prêmio Literário José Saramago.


Com o objectivo de distinguir jovens escritores portugueses até aos 35 anos, o Prêmio Literário, que passará a ser atribuído, já a partir do próximo ano, alternadamente entre Portugal e Espanha. foi para João Tordo, nascido em Lisboa, um ano depois da revolução de 74. O júri escolheu esta obra entre 36 autores do universo lusófono.

"Não tenha dúvidas de que efetivamEnte gostei do seu livro, mas não esqueçamos que 70% da boa literatura é linguagem", disse José Saramago ao premiado. Para Saramago, João Tordo "tem dotes de efabulação que não se encontram facilmente, não perde o pé, o que numa narrativa é fundamental". "Recomendaria apenas os 70% mais importantes de uma obra literária são simplesmente a linguagem. E que a cuide, que a defenda, que a proteja, que se responsabilize por ela porque tem essa responsabilidade, não por ganhar o prémio, mas porque é um autêntico escritor", disse.

"As três vidas" é o terceiro romance de João Tordo, e conta a história de um homem inocente caído num enredo de acontecimentos mundiais que se cruzam por uma quinta nos arredores de Santiago do Cacém. "Além da marca reflexiva (e autoreflexiva) da narrativa, João Tordo demonstra grande capacidade em descrever ambientes citadinos, o espaço claustrofóbico das grandes cidades, mesmo que nesse romance a acção também se passe em território nacional: no Alentejo e numa Lisboa pessoanamente "revisitada", disse Maria Nazaré Gomes dos Santos.

"Sou o sexto escritor que vence este prémio, atribuído bianualmente. É uma grande responsabilidade porque a partir do momento em que ficamos debaixo deste jugo que é o nome de José Saramago - nome mais importante das nossas letras nos últimos cem anos - temos de fazer jus desse nome. Portanto, tudo o que vier daqui para frente são momentos que me vão obrigar a pensar muito bem naquilo que vou escrever e publicar", confessou o premiado.

LEIA MAIS EM: http://www.portaldaliteratura.com/noticias.php?id=237#ixzz0ZEz1IKZT

quinta-feira, 2 de abril de 2009

NOTÍCIAS: Livros 'dão em árvores' na Flipinha

Notícia retirada do site G1:

Feira paralela à Flip distribui obras de literatura às crianças.
Doações correspondem a R$ 5 mil.


As árvores da Praça da Matriz, no Centro Histórico de Paraty, amanheceram recheadas de frutos. Ao que tudo indica, eles certamente alimentarão o imaginário de milhares de pequenos visitantes ao longo da quarta edição da Flipinha, evento paralelo à Festa Literária Internacional de Paraty, que começou nesta quarta-feira (4) na cidade histórica fluminense. Os "pés de livros" guardam em cada árvore as doações das 15 editoras parceiras da Associação Casa Azul, que recebe todo ano doações de R$ 5 mil em livros.

O evento resulta das atividades do Programa Educativo Cirandas de Paraty (PECP) e conta com a participação de aproximadamente 700 professores e 7.000 estudantes da região. A organizadora da Flipinha, Cristina Macedo, afirmou que a participação dos educadores durante todo o ano é fundamental para o crescimento do evento, que este ano registra um ganho de 30% na comparação com a Flipinha do ano passado.

Segundo a organizadora, a Flipinha surgiu a partir dos trabalhos iniciados no PECP em 2003, mas a primeira edição só ocorreu em 2004. “Investimos em um programa de incentivo a leitura e valorização da cultura local”, destaca Cristina.

As apresentações da Flipinha, que incluem oficinais e atividades na Praça da Matriz, seguirão ao longo da semana da Flip.

quarta-feira, 25 de março de 2009

NOTÍCIAS: Livro "Amigos, Amantes, Chocolate" mistura filosofia e investigação

Retirado do UOL Entretenimento:

MARTA BARBOSA
Colaboração para o UOL


Acaso versus paranormalidade. Explicações banais versus mistérios. E para adoçar as contradições, uma taça de vinho francês, um pedaço de parmesão, uma barra de chocolate belga. Eis o segredo do bom enredo de "Amigos, Amantes, Chocolate", de Alexander McCall Smith (tradução de Ivo Korytowski, Companhia das Letras). Um livro com um quê de suspense, especialidade do autor, aliás.

Lançado originalmente em 2005 (mas só esse ano traduzido ao português), "Amigos, Amantes, Chocolate" traz de volta a filósofa com queda para detetive Isabel Dalhousie. Quem acompanha McCall Smith ainda deve lembrar-se dela em "O Clube Filosófico Dominical" (de 2004, lançado por aqui em 2007 pela mesma Companhia das Letras). No livro mais antigo, Isabel testemunha a morte do jovem executivo Mark Fraser, que cai das galerias do Usher Hall, em Edimburgo. Antes de chocar-se ao chão, Fraser troca um rápido olhar com Isabel. E é com essa mirada em mente, que a editora da Revista de Ética Aplicada resolve investigar a morte, certa que não foi um suicídio.

Agora, a mesma Isabel inquieta, destemida e muitas vezes atrapalhada tira férias dos manuscritos filosóficos que precisa avaliar para edição da revista e substitui a sobrinha no comando de uma delicatessén. Cansada da filosofia, ela vê na proposta a oportunidade de uma semana de descanso ao menos mental.

Seriam férias se entre os clientes da delicatessén não estivesse Ian, de volta à vida após receber um coração transplantado, de quem Isabel se torna amiga. Entre saladas e embutidos, Ian revela o mistério que o tem intrigado (e lhe tirado a paz) desde a operação: ele enxerga um rosto, um rosto totalmente desconhecido, o que o faz acreditar que herdou a memória do doador.

A confidência poderia ficar registrada como "mais uma conversa interessante" de botequim se não fosse Isabel uma filósofa com talento detetivesco. As incertezas da chamada memória celular passam a ocupar a mente da personagem.

Não dá para perder de vista que se trata de um romance de McCall Smith, um premiado autor de livros de suspense e bem acostumado às prateleiras de Best Sellers. Não é de estranhar, portanto, o enredo bem amarrado e, principalmente, a criação precisa dos personagens.

Isabel é uma maravilha de figura fictícia. Imagine que é uma filósofa, com todas as neuras de quem reflete sobre dever e obrigação a cada mínimo momento da vida, caindo sempre "nas profundezas da dúvida". Uma bisbilhoteira (embora prefira ser chamada de "intromissora") que custa acreditar em "coisas sem provas verificáveis".

Nessa briga entre filosofia e espiritualidade, personagens secundários (mas não menos bacanas) vão fechando a teia narrativa. Além da sobrinha, tem a empregada com quem Isabel trava "papos-cabeça" sobre temas esdrúxulos, como a existência ou não de uma ética dos bufês - Afinal, pegar um pãozinho a mais do café da manhã do hotel pensando no lanche da tarde é antiético?

Há outras tantas passagens com diálogos deliciosos como a relação existente entre os atuais biscoitos de aveia triangulares (e não os redondos de antigamente) e a identidade cultural da Escócia. E ainda tem o Senhor Raposo, que faz visitas interesseiras ao jardim de Isabel, e cuja irracionalidade parece tão bem figurada no texto.

Para os fãs de romances policias ou de suspense, Alexander McCall Smith é um velho (e adorado) conhecido. Nascido no Zimbábue, mas residente há muitos anos em Edimburgo, o autor escolhe a capital escocesa como cenário dos seus livros da série Isabel Dalhousie. Mas ele já ambientou suas histórias também na África, como em "Agência n. 1 de Mulheres Detetives" (Companhia das Letras). A trama se passa na Botsuana, onde vive Preciosa Ramotswe, a primeira detetive mulher do país.

McCall Smith tem mais de 60 livros publicados, entre textos acadêmicos, de suspense e infantis. Suas histórias foram traduzidas para 42 idiomas. É autor de duas séries de Best Sellers: "No. 1 Ladies Detective Agency", com oito livros e mais de 3,5 milhões de cópias vendidas só nos Estados Unidos, e os mistérios de Isabel Dalhousie. A mais recente aventura da filósofa está em "The Comforts of a Muddy Saturday", lançado em setembro de 2008 pela Randon House (ainda sem tradução ao português).